quinta-feira, 19 de maio de 2011

Projeto de Educação Ambiental - Instituto Rã-bugio


A falta de contato com a natureza gera transtornos de comportamento nas crianças 

A importância do nosso projeto de Educação Ambiental com atividades em trilhas interpretativas

Transtorno da falta de contato com a Natureza (Nature Deficit Disorder), é um termo criado por Richard Louv em seu livro, Last Child in the Woods (Tradução: A Última Criança nas Florestas). Refere-se à alegada tendência de as crianças terem cada vez menos contato com a natureza, resultando em uma ampla gama de problemas de comportamento.

Louv afirma que estudos realizados na Califórnia e na maior parte dos Estados Unidos mostram que os estudantes das escolas que utilizam as salas de aula ao ar livre e outras formas de educação utilizando experiências com a natureza apresentaram significativamente melhor desempenho em estudos sociais, ciências, artes, linguagem e matemática.

Veja o artigo completo no link abaixo sobre os estudos das conseqüências para as crianças deste problema e a importância da educação ambiental com atividades interativas na natureza para evitá-lo

http://ra-bugio.blogspot.com/2011/05/transtorno-da-falta-de-contato-com.html



Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul – SC
http://www.ra-bugio.org.br/



Acompanhe o trabalho de Educação Ambiental nas escolas públicas para salvar a MATA ATLÂNTICA


http://www.ra-bugio.org.br/projetosemandamento.php









terça-feira, 17 de maio de 2011

Código Florestal: o equilíbrio necessário


 A falta de consenso entre ruralistas e ambientalistas sobre as mudanças no Código Florestal brasileiro e o relatório desequilibrado do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a favor dos primeiros adiaram mais uma vez a votação do novo texto pela Câmara dos Deputados.
  Desde o início, a bancada do PT e o Governo Federal trabalham para alcançar o equilíbrio capaz de garantir o reflorestamento das terras devastadas, impedir novos desmatamentos em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal, além de assegurar a produção agrícola das áreas consolidadas para a agricultura familiar, cooperativados e pequenos proprietários rurais.
   É fundamental  que não haja vencedores ou vencidos. Em outras palavras, é necessário que seja construído um Código que promova a comunhão entre o “Brasil potência agrícola” e o “Brasil potência ambiental”. Nos discursos que proferi sobre o tema na tribuna da Câmara Federal – nas duas últimas semanas – defendi essas ideias e conclamei meus pares a lerem os relatórios produzidos pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Nesses documentos fica claro que a ciência e a tecnologia que fizeram do Brasil o segundo maior produtor de grãos do mundo – quando usadas por instituições de pesquisa como a Embrapa - dão suporte à imperiosa necessidade de regeneração da área rural.
   Não somente por conta da exigência de mitigação dos nocivos gases do efeito estufa, mas também porque o reflorestamento aumenta a produtividade do campo. Ao recuperar a vegetação da sua propriedade rural, nos termos da proposta feita pelo governo Dilma Rousseff, o agricultor reconstituirá a biodiversidade, conservará seus mananciais, promoverá melhor polinização e combaterá os inimigos naturais dos cultivos com mais eficiência.
   Além disso, para produzir mais alimentos temos 61,5 milhões de hectares de terras agricultáveis degradadas que, com apoio financeiro e tecnológico, levarão nossa pujante agroindústria a ampliar sua fronteira agrícola sem derrubar uma árvore sequer.
   A participação da sociedade é vital neste momento. A cidade de São Carlos (SP) deu um exemplo positivo na semana passada, quando um grupo de estudantes da USP e UFSCar realizou uma mobilização consicente contra as mudanças no Código que comprometem o futuro ambiental do país. Munidos de apitos e entoando palavras de ordem de protesto, os universitários saíram às ruas e, num belo ato de comprometimento com o país, apresentaram à população suas ideias e preocupações.
* Newton Lima é Deputado Federal (PT-SP), foi reitor da UFSCar (1992/1996) e prefeito de São Carlos (2001/2008)